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FIEP realizará reunião nesta quarta com presidente da AESA para tratar sobre a situação do Açude de Boqueirão e da Transposição do Rio São Francisco

Por Assessoria de Comunicação - Publicado 17 de setembro de 2019

Encontro contará com a participação de empresários

O Açude Epitácio Pessoa, conhecido como Açude de Boqueirão é responsável pelo abastecimento de água de Campina Grande, e mais 18 municípios do Agreste Paraibano atingiu nesta terça-feira, 17/09, 20,42% da sua capacidade total, o que representa 95.268.065 milhões de metros cúbicos, de acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). Nos últimos três meses, o açude teve uma redução de 23 milhões de metros cúbicos de água - uma queda de 18%. Além de não receber mais águas da transposição do Rio São Francisco desde fevereiro.

Reconhecida por liderar movimentos em prol do desenvolvimento da Paraíba, e acompanhando a situação do reservatório, que tem um papel essencial no Abastecimento hídrico da segunda maior cidade do Estado, a FIEP realizará nesta quarta-feira, 18/09, a partir das 17h30, em sua sede, em Campina Grande uma reunião com o presidente da AESA, Porfírio Catão Cartaxo Loureiro para tratar sobre a situação do Açude de Boqueirão e a Transposição do Rio São Francisco.

O encontro que contará com a participação de empresários ligados aos setores industrial e comercial de Campina Grande, e representantes de sindicatos será conduzido pelo presidente interino da FIEP, Magno Cesar Rossi.

Na ocasião, serão discutidas estratégias para evitar que Campina Grande e região enfrente um novo desabastecimento de água, e ainda vai ser abordada a questão da manutenção no canal da Transposição, que tem apresentado uma série de problemas estruturais, que tem comprometido o bombeamento da água até o Açude de Boqueirão, desde o mês de fevereiro.

Em 2014, quando começou o racionamento de água em Campina Grande e nas demais cidades abastecidas pelo Açude Epitácio Pessoa, o reservatório apresentava 20% de sua capacidade hídrica, a mesma realidade dos dias atuais, o que acabou despertando uma preocupação no setor industrial que tem na água um dos seus principais insumos de produção. 

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