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Indústria da Construção tem o melhor desempenho do ano em outubro, diz CNI

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 24 de novembro de 2021

Emprego rompeu a tendência de queda acumulada nos últimos dois meses e a recuperação do nível de atividade verificada em setembro ganhou intensidade


A Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta para uma atividade mais intensa em outubro e recuperação no nível de emprego após dois meses de recuo. O índice de evolução do nível de atividade ficou em 51,7 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos que separa aumento de queda do nível de atividade. Esse foi o maior indicador do ano, um sinal de alta mais forte e disseminada da atividade. A CNI consultou 446 empresas, sendo 167 pequenas construtoras, 187 de médias e 92 de grandes, entre 3 e 12 de novembro de 2021.

Nos últimos cinco meses, em quatro deles a atividade cresceu frente ao mês anterior, a exceção foi em agosto. O desempenho mais favorável do setor também se reflete na intenção de investir por parte dos empresários. O índice de outubro foi 44,5 pontos, bem acima da média história de 35,4 pontos. Esse é o segundo ponto mais alto do indicador desde novembro de 2014. 

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, destaca que as expectativas dos empresários da indústria da construção permaneceram otimistas. Os índices de expectativa de novos empreendimentos e serviços e de número de empregados se mantiveram estáveis em relação a outubro, em 54,2 pontos e 54,3 pontos, respectivamente. E os índices de expectativa do nível de atividade e de compras de insumos e matérias primas registraram queda, de 0,8 ponto e 0,6 ponto, para 55,1 pontos e 54,4 pontos, respectivamente.

“Apesar da queda, todos os índices de expectativas seguem acima da linha divisória de 50 pontos, indicando que as expectativas dos empresários são de crescimento para os próximos seis meses”, explica o economista. O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da Indústria de Construção referente a novembro apresentou leve recuo, indicando pouca variação na confiança desde setembro.

O índice de evolução do nível de atividade ficou em 51,7 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos que separa aumento de queda do nível de atividade

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