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Carga tributária bate recorde e atinge 38% do PIB

Por Pequenas Empresas & Grandes Negócios - Publicado 02 de março de 2007

A carga tributária brasileira atingiu 38,8% do PIB em 2006, o que representa um crescimento de 0,98%

A carga tributária brasileira atingiu 38,8% do PIB em 2006, o que representa um crescimento de 0,98% em relação a 2005, quando alcançou 37,82%, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Os dados são baseados no PIB brasileiro que cresceu 2,9% em 2006.


Em valores, o total da arrecadação tributária, nos três níveis (federal, estadual e municipal), passou de 732,87 bilhões de reais para 815,07 bilhões de reais, de 2005 para 2006, crescimento nominal de 82,2 bilhões de reais. Segundo projeção do instituto, cada brasileiro pagou de tributos em média 4.434,68 reais em 2006, ou seja 447,23 reais a mais que em 2005.

Em relação ao PIB, os tributos federais representaram 27,12%, os estaduais 10,08% e os municipais, 1,6%. Do total da arrecadação, os federais são responsáveis por 69,91%, os estaduais 25,97% e, os municipais 4,12%.

O presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, disse que "o excesso de tributação retira poder de compra dos salários ao mesmo tempo em que aumenta o preço final das mercadorias e serviços, retraindo o consumo, afastando investimentos produtivos e dificultando a geração de empregos formais". Segundo histórico do instituto, a carga tributária registrou queda, durante o governo Lula, apenas em 2003, com recuo de 0,30%. Em 2004, a alta foi de 1,26% e, em 2005, de 1,02%.

Durante os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso, a carga tributária teve redução apenas em 1996, de 1,61%, nos demais anos, de 1995 e 2002, a carga tributária cresceu. As altas foram de 0,31% (), 0,18 (), 1,86 (), 1,98 (), 1,53 (), 0,84 () e 2,16 ().

Fotos: www.unodc.org
          www.narizgelado.apostos.com

 

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